quarta-feira, 16 de março de 2011

A vida sem sacolinhas plásticas


Agostinho Vieira, do blog Ecoverde, escreveu que em apenas seis meses de proibição de distribuição de sacolas plásticas nos supermercados de Jundiaí/SP foi possível reduzir sua distribuição em 95%. Isso corresponde a 480 toneladas de plásticos poupadas de um fim triste nos lixões, bueiros, rios etc.
Em seu lugar, o consumidor encontra sacolas biodegradáveis que são vendidas por alguns centavos, ou então ecobags de tecido.
A outra opção é usar as caixas de papelão que os próprios mercados têm disponibilizado, que sobram depois que os produtos que elas continham são expostos nas prateleiras. Enfim, é o próprio espírito da reutilização em ação.
Segundo o Mercado Ético, "A campanha 'Vamos Tirar o Planeta do Sufoco', idealizada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) com o apoio da Prefeitura da cidade, Sindicato do Comércio Varejista e Câmara de Dirigentes Lojistas, mobilizou a cidade e contou com a adesão da grande maioria dos empresários supermercadistas."
Pessoalmente, quando a proibição era anunciada, confesso que fui assaltada pela preocupação sobre como seria a minha vida sem sacolinhas plásticas. Durante anos, esta foi uma comodidade proporcionada ao consumidor. Pois agora, seis meses depois, encontro-me totalmente adaptada ao novo modo de vida, e contente por colaborar com o meu planeta.
Creio que a acomodação é um problema que temos de enfrentar e resolver, afinal, não é justo que o planeta pague o preço por nossa resistência à mudança.
Entendo que outros municípios, pesando o custo/benefício da iniciativa, poderiam unir-se a Jundiaí nessa luta. Algumas cidades estão caminhando nesse sentido, como você pode ler no site da Sis Saúde, que lembra que "as sacolas plásticas demoram mais de 100 anos para se decomporem na Natureza."